Apple Music e rekordbox: Tudo o que você precisa saber sobre essa aguardada integração

O rekordbox agora integra o Apple Music, permitindo que DJs acessem e utilizem músicas do serviço diretamente. Há limitações, como a necessidade de conexão à internet e impossibilidade de exportar faixas.

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Se você é DJ e já sonhou em poder acessar sua biblioteca do Apple Music diretamente no rekordbox, eu tenho uma ótima notícia: isso finalmente se tornou realidade! E se você está se perguntando como isso funciona, quais as limitações, o que muda na prática ou até se vale a pena assinar o plano, fique comigo até o fim deste post — eu vou te explicar tudo, tintim por tintim, com a linguagem de quem vive a música de verdade.


A GRANDE NOVIDADE

O anúncio oficial foi feito em março de 2025: agora é possível usar o Apple Music como fonte de streaming diretamente dentro do rekordbox, o software da Pioneer DJ que é referência mundial entre DJs profissionais e amadores.

A parceria entre a Apple e a AlphaTheta (empresa por trás do rekordbox) é uma resposta direta às constantes reivindicações da comunidade DJ, que há anos sonhava com uma integração robusta com um serviço de streaming que oferecesse qualidade, acervo amplo e confiabilidade.


MAS… JÁ FUNCIONA?

Sim! A funcionalidade já está disponível na versão 7.0.1 do rekordbox, tanto para macOS quanto para Windows. Para acessar, basta atualizar o software e fazer login com sua conta Apple dentro do próprio rekordbox.

Mas atenção: é necessário estar inscrito no plano Apple Music individual, familiar ou estudantil. Não funciona com o plano Voice nem com músicas compradas avulsas pelo iTunes.

O QUE É POSSÍVEL FAZER COM O APPLE MUSIC NO REKORDBOX?

🔹 Buscar qualquer música disponível no Apple Music

🔹 Criar playlists dentro do rekordbox usando faixas do Apple Music

🔹 Pré-escutar as faixas com qualidade otimizada para mixagem

🔹 Usar o recurso de análise de BPM e tonalidade

🔹 Sincronizar sua biblioteca de streaming com seus devices compatíveis


O QUE NÃO É POSSÍVEL (AINDA)?

Agora vem o famoso “porém” — existem algumas limitações importantes:

🚫 As músicas do Apple Music não podem ser exportadas para dispositivos USB (como pen drives usados em CDJs)

🚫 Também não podem ser gravadas em arquivos locais

🚫 A reprodução exige conexão à internet

🚫 Ainda não é possível usar efeitos externos (FX) em tempo real sobre músicas de streaming

🚫 Algumas músicas podem ter restrições regionais (e aparecer indisponíveis mesmo se estiverem em sua conta)


E A QUALIDADE DE ÁUDIO?

Essa é uma das perguntas que mais me fizeram desde que a integração foi anunciada. A resposta curta é: a qualidade é excelente, mas com nuances.

Você poderá tocar músicas com qualidade de AAC 256 kbps (com codec próprio da Apple) — o que é suficiente para gigs, festas e eventos profissionais com boa sonorização. Ainda não há suporte ao Apple Lossless nem Dolby Atmos dentro do rekordbox, mas convenhamos: para a maioria das gigs, a qualidade já vai surpreender positivamente.


COMO CONFIGURAR?

Se você já usa o rekordbox e tem conta no Apple Music, é muito simples:

1. Atualize para a versão mais recente do rekordbox (pelo site oficial: rekordbox.com)

2. No menu lateral esquerdo, clique em “Streaming”

3. Selecione “Apple Music” e clique em “Sign In”

4. Faça login com seu ID Apple

5. Pronto! Você já pode começar a buscar, carregar e preparar suas tracks favoritas.


FUNCIONA EM PERFORMANCES AO VIVO?

Funciona sim, mas com cautela. Como a reprodução depende de conexão com a internet, é essencial garantir uma rede estável e veloz — preferencialmente via cabo Ethernet.

Minha dica pessoal? Evite fazer sets 100% baseados em streaming. Use essa funcionalidade como um complemento estratégico — seja para testar novidades, atender pedidos inusitados do público, ou fazer aquele warm-up exploratório. Deixe as faixas mais críticas no seu acervo local, por segurança.


COMPARANDO COM OUTRAS OPÇÕES

Vale lembrar que o rekordbox já tinha integração com TIDAL, Beatport Streaming, Beatsource e SoundCloud Go+. Então a pergunta natural é: vale mais a pena usar o Apple Music?

Na minha opinião, para quem já é usuário da Apple e tem playlists organizadas lá, sim, vale demais.

A transição é suave, a interface está bem amigável, e o acervo da Apple Music é incomparável em gêneros como pop, MPB, trap, funk, R&B, indie, e trilhas cinematográficas.

Porém, se você é mais voltado para o eletrônico underground, talvez ainda prefira os catálogos mais “clubber” da Beatport ou TIDAL DJ.


CONCLUSÃO: É UMA REVOLUÇÃO?

Com certeza, é uma das atualizações mais relevantes da história recente do rekordbox.

A integração com Apple Music coloca o software num novo patamar de praticidade, mobilidade e acesso a um acervo praticamente infinito — o sonho de muitos DJs.

Claro, há limitações, e talvez a maior delas seja não poder usar as faixas diretamente em equipamentos sem computador. Mas se você toca com controladora, ou faz sets híbridos com streaming, é um avanço gigante.

Se você ainda não testou, recomendo muito experimentar. Pode ser o começo de uma nova fase para o seu repertório, sua performance — e quem sabe até para a sua carreira.

Se tiver dúvidas, sugestões ou experiências pra compartilhar, me chama!

E se curtir o conteúdo, dá uma olhada na loja do blog, que é de lá que eu consigo manter esse espaço no ar.

Nos vemos no próximo post!


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Autor: Franklin Couto

Jornalista e repórter com alma de cronista digital. Escrevo para blogs desde 2010, e essa estrada me preparou para transitar entre tecnologia, cultura e histórias. Aqui no blog e no podcast, mantenho uma conversa direta e próxima com quem me lê, me ouve ou me assiste, costurando notícias, opinião e bastidores — sempre com olhar investigativo, curiosidade e muito rigor jornalístico.

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