A História do Full On: o estilo que acelerou o psytrance e dominou as pistas

Do underground israelense aos palcos dos maiores festivais do mundo, o Full On é muito mais do que “música rápida”. É uma experiência transcendental com DNA rave.

Se você já se pegou dançando em transe sob um céu estrelado, com o BPM lá em cima e sintetizadores hipnóticos tomando conta do seu corpo… é bem provável que estivesse vivendo um momento full on.

Esse estilo de psytrance surgiu como uma resposta energética à cena eletrônica psicodélica dos anos 1990, especialmente em Israel. Mas antes de entender como o Full On nasceu, vale dar um passo atrás e olhar para o terreno fértil de onde ele brotou.


🌱 Raízes psicodélicas

Tudo começa com o Goa trance, originado nas festas alternativas nas praias da Índia nos anos 80. Esse som psicodélico, espiritual e progressivo acabou influenciando toda a estética que hoje conhecemos como psytrance.

Na virada dos anos 90 para os 2000, produtores israelenses como AstrixAlien Project e Infected Mushroomcomeçaram a experimentar com linhas de baixo mais marcadas, arranjos mais curtos e drops mais impactantes. Nascia ali o Full On.


⚡ O que caracteriza o Full On?

Enquanto o psytrance tradicional foca em atmosferas longas e paisagens sonoras etéreas, o Full On aposta em dinamismo.

Aqui estão algumas de suas marcas registradas:

  • BPM acelerado, geralmente entre 140 e 148;
  • Basslines “rolling”, quase sempre em sincopado constante;
  • Melodias épicas e rápidas, com arpejos alucinantes;
  • Breaks dramáticos seguidos de drops explosivos;
  • Estrutura de música pensada para levantar a pista do início ao fim.

O resultado é uma sonoridade que convida ao movimento contínuo. Não à toa, o Full On é o queridinho de festivais como Universo Paralello, Ozora, Boom e Tribe.



🌍 Subgêneros e evolução

Com o tempo, o Full On se ramificou. Hoje existem variações como:

  • Full On Groove (com batidas mais “quebradas” e funky)
  • Morning Full On (mais melódico, ideal para o nascer do sol)
  • Night Full On (mais denso, sombrio e ácido)

Apesar das subdivisões, o espírito é o mesmo: levar o ouvinte a um estado de transe em alta rotação.


🔊 Um estilo que não para

Mesmo com a ascensão de outros estilos dentro do psytrance, como o Progressive e o Darkpsy, o Full On mantém sua força. Seja no palco principal de um festival ou num after escondido na floresta, sua energia continua sendo uma das mais intensas da cena eletrônica mundial.


🎧 Agora é com você

Prepare seus fones, aumente o volume e mergulhe de cabeça no meu set especial de Full On — gravado com faixas selecionadas a dedo pra capturar toda a essência desse estilo que tanto nos move.

Dê o play no topo do post e sinta na pele por que o Full On é mais do que música: é combustão psíquica.


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Autor: Franklin Couto

Jornalista e repórter com alma de cronista digital. Escrevo para blogs desde 2010, e essa estrada me preparou para transitar entre tecnologia, cultura e histórias. Aqui no blog e no podcast, mantenho uma conversa direta e próxima com quem me lê, me ouve ou me assiste, costurando notícias, opinião e bastidores — sempre com olhar investigativo, curiosidade e muito rigor jornalístico.

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