Foi entre 1994 e 1997 que o House Music começou a tomar corpo. Inspirado nas pistas de Chicago, Londres e Ibiza, o estilo encontrou espaço entre DJs brasileiros antenados com o que rolava fora do país.
Deep House, Garage, Progressive House e mais tarde o Tribal House invadiram os sets de nomes como DJ Marky, DJ Mau Mau, DJ Patife, DJ Meme, entre outros. As batidas mais “limpas”, repetitivas e com vocais mais “soul” criaram uma nova atmosfera nas pistas. Era menos performance e mais feeling.
A transição cultural
Essa mudança refletia uma maturação do público e da cena. Se antes a noite era regida por hits radiofônicos e coreografias, com o House veio o conceito de pista contínua, de imersão. O DJ virou maestro, e a festa virou experiência.
As boates começaram a adotar visuais mais minimalistas, luzes mais planejadas e sistemas de som potentes. Era o começo do que conhecemos hoje como clubbing culture.
Ouça esse set com atenção, carinho e nostalgia. Ele realmente conta uma historia.
