A VOLTA DO PMDB.

Um pouco sobre a mudança de governo após o afastamento de Dilma Rousseff.

Pela terceira vez o partido coloca membros na cadeira mais cobiçada do país sem concorrer a eleição.

por: Franklin Couto.
atualizado às : 01h11

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O presidente Michel Temer ( PMDB ) toma posse da presidência da republica após afastamento de Dilma Rousseff.

Brasil – Sim, como todos já imaginavam o impedimento de Dilma Rousseff chegou. Na realidade, ela ainda não está definitivamente impedida, mas, é bem pouco provável que ela encontre condições de governabilidade caso o crime de responsabilidade não seja provado.

Apesar de todo o alerta sobre o poder em excesso para um partido que não sustenta boa fama já faz um tempo, pelo menos o mercado já sinaliza a possibilidade de mais investimentos no país. Isso pode nos dar a chance de respirar, nem que seja por alguns meses.

Agora que o martelo foi batido, o presidente Michel Temer ( PMDB ) dispõe de grande maioria em ambas as casas e, isso lhe garante a governabilidade que o governo Dilma não conseguiu encontrar. Isso associado a escolhas adequadas e medidas bem estruturadas oferece portas abertas a possibilidade de uma recuperação econômica que possa nos trazer novamente a tão esperada estabilidade financeira e a retomada da geração de empregos.

O engraçado é que se repararmos, o PMDB em seus 50 anos de historia nunca elegeu nenhum presidente oficialmente, apesar de já ter governado o país por duas vezes. A primeira vez com José Sarney em 1985 e depois em 1992 com Itamar Franco.

De qualquer forma, esperamos que esse governo de transição realmente nos traga a ordem e o progresso prometido em seu primeiro dia.

Agora, em confissão, desejo ao atual presidente um bom governo e deposito nele a confiança que devemos prestar aos novos governantes, mesmo que eles não tenham sido eleitos com voto meu. Afinal, assim funciona a democracia!

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O impeachment é tão golpe quanto o Brasil é uma pátria educadora.

Em meio a tanta confusão política, a presidente Dilma enfrenta grandes dificuldades em implantar a “Pátria Educadora” que seria meta de seu segundo mandato. Confira!

Greve na educação já dura mais de dois meses comprometendo gravemente a educação dos nossos jovens.

por: Franklin Couto

A presidente vem amargando derrotas de suas próprias escolhas desde o primeiro dia do governo.

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Brasil – No dia primeiro de janeiro de 2015, a presidente Dilma fez um pronunciamento daqueles cheios de entusiasmo. Nesse pronunciamento ela dava início a seu segundo mandato e anunciava o slogan de seu “novo” governo.

O slogan chamou muito atenção e nos fez pensar um pouco sobre a capacidade que seu governo teria em dar conta de assumir essa responsabilidade.
“Brasil, uma pátria educadora” é o que diz o slogan que logo foi abafado em meio a tantos escândalos de corrupção, greves intermináveis, e manifestações por todo o país.

De fato, até agora a pátria educadora amarga uma greve de mais de dois meses, podendo chegar a seis meses de duração. Enquanto isso o governo gasta tempo e saliva repartindo exaustivamente a frase: Isso é um golpe! Isso é um golpe!

Mas esquece de ver que um golpe já foi dado em 54 milhões de brasileiros que acreditaram em tudo o que foi dito durante a campanha eleitoral. Portanto, tão legítimo quanto a alegação de que um impeachment seria um golpe, é a alegação de que vivemos em uma pátria educadora.

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A trama do PMDB.

O processo de impeachment brasileiro revela muito mais do que a indignação popular. Revela também os interesses de alguns partidos políticos.

Há muito mais interesse por trás do impeachment do que o discurso de salvar o Brasil.

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por: Franklin Couto

Michel Temer ( acima ) e Eduardo Cunha ( abaixo ) os grandes nomes do PMDB.

Brasil – A semana na política brasileira se inicia quente como nunca antes na história desse país. Com a aprovação do andamento do processo de impeachment, as articulações políticas já estão a todo o vapor.

Em Brasília, vários parlamentares visitaram o palácio do Jaburu- residência oficial do vice-presidente na capital federal- já com o intuito de discutirem seus possíveis novos cargos.

A única certeza que temos até o momento é que caso a presidente caia, o PMDB estará atuando nos mais altos cargos administrativos do país. A presidência será preenchida por Michel Temer, atual vice-presidente. A vice-presidência será ocupada por Eduardo Cunha- réu de diversas acusações de corrupção- ambos do PMDB.

Em entrevista ao Jornal da Globo no dia 18/04, o presidente do Senado- Renan Calheiros ( também do PMDB ) – garantiu que a votação no Senado será voltada ao crime de responsabilidade a qual a presidente vem sendo acusada.

De certo, há muito mais interessantes políticos e pessoais nesse processo de impeachment do que um interesse real em ajudar o país a progredir.

Haja vista o que o PMDB está fazendo no Estado do Rio de Janeiro. Vocês acham realmente que um partido que governa o segundo maior Estado brasileiro em arrecadação por vinte anos, e misteriosamente anunciam a falência do Estado justamente uma semana após o rompimento com o governo são realmente flor que se cheire?

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