
Brasil – Depois de tanto mistério, parece que finalmente temos um novo ministro da saúde. O quarto desde o começo do governo Bolsonaro.
Marcelo Queiroga terá como desafio tentar conter o aumento desenfreado no número de contágios que vem crescendo vertiginosamente no país.
“Que o Ministério da Saúde seja pela Vida, pelo SUS e pela Ciencia. Já perdemos tempo e gente demais. A vida tem pressa!”
O ex-ministro Henrique Mandetta manifestou em sua conta oficial no Twitter seu desejo de que o sucessor de Pazuello fosse alguém pelo SUS e pela ciência.
Já o também ex-chefe da pasta Nelson Teich disse à BBC News Brasil que se não houver autonomia, trocar o ministro seria a mesma coisa que trocar seis por meia dúzia. Confira abaixo o que disse Teich:
“Sem autonomia, sem legitimidade, você não vai conseguir desenhar uma política. Mesmo quem entrar vai ter que articular autonomia, legitimidade e liberdade antes. Tem que ser negociado antes porque senão vai ser trocar seis por meia dúzia. É impossível trabalhar, se você é uma pessoa técnica ou de gestão, se não tem autonomia plena para implementar as coisas que acha que são certas”
De todo modo, sabemos que o novo ministro enfrentará a fase mais complicada da pandemia até o momento. Até o fechamento dessa matéria, o Brasil segue liderando o número de mortes por covid-19 em todo o planeta, e uma tentativa de contenção desses números é a principal tarefa do novo ministro.
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